Esse curso é sobre como ser um facilitador (da complexidade). Chegar em objetivos e criações (inovadoras) com grupos. Pode ser aplicado em uma equipe em empresas ou em salas de aula em escolas: para se chegar em boas respostas e criações.
- “Vamos começar pela prática, não pela teoria”. → (Meta-Aprendizagem EOTC)
- 🚗 “Quem já passou pela dinâmica a seguir, vai viver de novo, mas veja por debaixo do capô do carro: ou seja, você sempre anda de carro, mas agora tenta ver o que está por trás do funcionamento”.
- 🕹️ Insight: quando for usar a metáfora do jogo, não precisa institucionalizar (falar que é do conceito tal, autor tal). Apenas use como uma metáfora qualquer, porque ela é compreensível.
- Na hora de facilitar o Meta-jogo: mto importante passar bem algumas regras como “regra do água e óleo”. Depois, algo legal e dinâmico, é ter papéis pra desenhar o jogo (desenhar uma visão do “tabuleiro”, “movimentos” e descrever as regras). É algo simples pra substituir o teste real do jogo (se ñ tiver tempo e espaço pra isso), e ainda assim ficar concreto. Até fazer com cartolina, como fizemos no NEX DAY, fica mais concreto e criativo ainda.
- 🚙 Caio faz aula de capô aberto: vários slides e começamos a navegar nos slides conforme andamos, com o capô aberto. O slide fica aberto, não em tela cheia, mas com a vista de todos os slides na lateral. Ele tem um ponto de partida em cada aula, mas ele pode navegar nesses slides, como quem folheia pelas páginas de um livro, conforme a necessidade da conversa e do grupo.
- 🏠 O design instrucional: esforço voltado para construir a casa. Metadesign: esforço voltado criar ferramentas e materiais que possam melhorar e dar autonomia na construção da casa. Falar muito além de ser chato é improdutivo.
- 🏫 O desafio do metadesign aplicado na educação é que o sistema todo está moldado para preencher o aluno com casas já prontas (informação) e não construir a casa (descoberta / criatividade). Não tem tempo para focar nas relações (nas matérias convencionais) porque o professor é pressionado a “falar da próxima casa” (conteúdo). Parar para pensar nos materiais para construir a casa e dar autonomia para construí-la beira o impossível. Na prática sabemos que ir por esse caminho gera saltos de resultados inimagináveis, mas é difícil comprovar isso ainda com dados. Um aluno pode chegar muito mais longe naquela mesma grade se aprender a construir a casa. Mas o aspecto imprevisível (vindo da complexidade) é expelido por medo e cansaço: “Não temos tempo para testar isso”. Porque testar envolve risco, por mais que os resultados pareçam exponenciais. Estar preparado para o metadesign, estar preparado para formar pessoas criativas, é ter que estar preparado para sair do controle e previsibilidade da grade curricular que anda como uma linha de fábrica. Por mais que o produto final seja mil vezes melhor. O ponto é: como provar que o produto final é mil vezes melhor e passar garantia sobre isso para um professor/gestor?
- 🏠 Começar a explicar o Metadesign a partir da metáfora de uma casa e um terreno: imagine um bairro cheio de casas e um bairro cheio de terrenos. O metadesign te possibilita: reformar as casas e construir novas casas – de forma mais colaborativa, aberta, democrática, contínua. Porém, ter a participação dos moradores, não significa reservar a eles, necessariamente, toda a autonomia do projeto. O arquiteto e o engenheiro ainda estarão ali para supervisionar e dar a palavra final no projeto. Da mesma forma é com uma aula ou encontro de uma comunidade. Não significa que tudo precise ser criado coletivamente a todo momento. Mas significa, de modo geral, ampliar os momentos de interação e participação dos alunos ou membros de uma comunidade em seu processo de construção.
- Exemplos concretos disso: ALC (metadesign profundamente livre), Maratona de Aprendizagem (metadesign livre), Roda de conversa (metadesign pouco livre), Aula tradicional (metadesign muito pouco livre). Uma boa forma de criar um termômetro para compreender a liberdade de uma estrutura é pensando nas faces da autonomia (Alex Bretas): o que fazer, como fazer, com quem fazer, por que fazer. Quanto mais pode-se definir essas quatro camadas, mais livre é o projeto. O que não significa que não tenha condução e contornos. O trabalho do facilitar é ajudar os indivíduos de um grupo se guiarem nesse mar de possibilidades. O resultado final tende a ser seres mais livres, criativos e independentes. Indivíduos que conseguem criar-a-si-mesmos constantemente. Um processo semelhante ao que Maturana e Varella chamaram de autopoieses, que descreve a capacidade dos seres vivos de se autoproduzirem. Também semelhante com a definição de aprendizado ao longo da vida
- 🤯 É interessante que o Caio faz de uma metáfora ser uma dinâmica – prática/estética. Seria possível fazer isso para TODA metáfora que eu tenho na biblioteca? É possível criar uma simulação de tudo com papel e caneta? Seria desenhar um pequeno universo simulado?
- Quais perguntas estou me fazendo?
- Quais perguntas o meu advogado do diabo estão fazendo?
- O que é complexidade?
- O que é metadesign?
- O que é inovação?
- O que eu quero após essas salinhas?
Artigos e textos
- O que é o “meta” em metadesign?